Exportações, 11 novembro 2014
 
2014-11-11 às 17:03

«2014 BATERÁ UM NOVO RECORDE NAS EXPORTAÇÕES, O QUE É MUITO BOM SINAL PARA A ECONOMIA»

«Os números de 2014, apesar de todos os constrangimentos externos, demonstram» que «estamos, grosso modo, 2% acima do melhor ano de sempre [2013], o que significa que, se a tendência se mantiver, 2014 baterá um novo recorde nas exportações, o que é muito bom sinal para a economia portuguesa», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro Paulo Portas numa conferência sobre PME organizada pela Caixa Geral de Depósitos, no Porto.

Referindo que Portugal ainda não atingiu o limite de crescimento das exportações, o Vice-Primeiro-Ministro afirmou que se o País fizer «o caminho certo, é possível chegar, como os planos públicos preveem, a 50% do PIB em exportações por volta de 2020».  Presentemente, a percentagem das exportações no Produto Interno Bruto está ligeiramente acima dos 40%.

O Vice-Primeiro-Ministro referiu que «o setor exportador foi, durante os anos de chumbo da recessão, a única luz ao fundo do túnel e é neste momento, mais uma vez, um dos pilares essenciais do nosso crescimento», acrescentando que «o abrandamento relativo das exportações de bens», nos últimos meses, «foi largamente compensado pela resiliência e pelo dinamismo das exportações de serviços, nomeadamente do turismo».

Referindo os últimos inquéritos aos consumidores e às empresas, que apontam para os melhores níveis de confiança desde 2002 e desde 2008, respetivamente, Paulo Portas afirmou que se deve aproveitar este «momento de confiança» para potenciar o crescimento, apontando como fatores chave para continuar o crescimento do setor exportador, a diversificação de mercados, a diplomacia económica e a cooperação entre grandes e pequenas e médias empresas no processo de internacionalização.

«A etapa da nossa credibilidade e da nossa capacidade de financiamento foi, porventura, a primeira etapa que tínhamos que vencer», referiu ainda o Vice-Primeiro-Ministro, e «todas as empresas e empresários sabem o custo enorme que pagam e ainda estão a pagar pelo problema financeiro do Estado e, ainda hoje, o acesso das empresas ao dinheiro é condicionado não pela sua performance, mas pelos ratings do Estado».

Paulo Portas referiu-se também às reformas feitas para «dar mais flexibilidade à economia portuguesa», destacando a «reforma por consenso do IRC», de forma a que no final do programa de redução anual deste imposto, o sistema fiscal português para as empresas «estará entre os mais competitivos da União Europeia».

Tags: exportação, turismo, crescimento, impostos
   

 

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