Orçamento do Estado, 31 outubro 2014
 
2014-10-31 às 14:52

«É O PRIMEIRO ORÇAMENTO EM QUE HÁ RECUPERAÇÃO DO PODER DE COMPRA» E «REDUÇÃO ACENTUADA DO DESEMPREGO»

«É o primeiro orçamento em que há recuperação do poder de compra» e «redução acentuada do desemprego», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro Paulo Portas no encerramento do debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2015, na Assembleia da República. É o primeiro orçamento em que há expectativa de crescimento económico acima da média da Zona Euro. Não serão certezas, mas avançamos na esperança», acrescentou antes da votação que o aprovou na generalidade.

O Vice-Primeiro-Ministro disse ainda que este é «o primeiro orçamento em que haverá uma significativa redução do IRS para famílias com filhos. Cerca de um milhão de contribuintes poderão sentir o alívio já em 2015».

Ao mesmo tempo, «avançamos na recuperação dos rendimentos dos pensionistas», e as pensões mínimas, sociais e rurais vão ser aumentadas apesar de a inflação ser negativa (haver decréscimo dos preços).

É ainda «o primeiro orçamento em que os trabalhadores das Administrações Públicas terão uma inversão da trajectória das reduções que tiveram de sofrer. Serão 20% a mais do que tinham a menos», salientou.

Contudo, «ouvimos ontem a oposição dizer que este orçamento é mais do mesmo», mas «ninguém no seu são juízo esperaria que o primeiro orçamento depois da troika fosse anti-troika. Não estamos para aventuras».

Paulo Portas destacou que «o orçamento depois da troika é diferente dos orçamentos da troika», pois «com prudência mas intensidade, este orçamento devolve mais rendimento a mais pessoas, reduz impostos a mais famílias». E a que não o vê, «recomendo o conselho de Jorge Luís Borges: se não conseguem suportar a realidade, mudem de conversa».

Além das partes do seu discurso em que se referiu à necessidade de a oposição apresentar propostas concretas - «o poder não se herda, merece-se», disse -, o Vice-Primeiro-Ministro referiu-se à queda da taxa de desemprego para 13,6%. «Entre o início de 2013 e este Outono de 2014, diz o Eurostat, há 298 mil pessoas, portugueses, cidadãos de carne e osso, que deixaram o desemprego»

«Não chega mas o caminho faz-se andando, e a situação de Portugal, longe de ser a ideal, está melhor que estava ontem», acrescentou.

Tags: orçamento, desemprego, impostos, pensões
   

 

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