Investimento, 3 outubro 2014
 
2014-10-03 às 14:02

«QUEM CONFIAR EM PORTUGAL NESTE MOMENTO DE VIRAGEM DEVE MERECER O NOSSO RESPEITO»

«Quem confiar em Portugal neste momento de viragem deve merecer o nosso respeito», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro na inauguração de uma fábrica de estruturas e equipamentos metálicos, em Leiria. Paulo Portas acrescentou que «não há postos de trabalho se não houver empresas e, portanto, é preciso fazer tudo o que nós pudermos para atrair investimento, seja nacional, seja estrangeiro».

O Vice-Primeiro-Ministro afirmou ainda que «hoje em dia, em economia aberta, quando um investidor decide onde é que vai investir, pensa em muitos critérios», pelo que Portugal tem que ser um país competitivo.

«Em economia, tempo é dinheiro: decidir a tempo significa ganhar dinheiro, não decidir a tempo significa perder oportunidades e, portanto, perder dinheiro», referiu, acrescentando que «se se perdem oportunidades, perdemos todos: País, empresas, trabalhadores».

Sublinhando que todos os serviços do Estado têm de perceber que «um investidor tem direito a um sim ou a um não, não pode ficar à espera que lhe digam o que é que o Estado pensa sobre o seu investimento», Paulo Portas advertiu que numa «economia global, quando não se tratam bem os investidores eles apanham o avião e vão para outro lado».

Acerca da inauguração da fábrica Poço, Equipamentos Industriais, um investimento de cerca de 15 milhões de euros, iniciado em 2011, o Vice-Primeiro-Ministro realçou que na nova unidade se juntam investimento, internacionalização e inovação - três factores muito importantes para a economia nacional.

«Neste momento, 70% do que aqui se produz é para exportar, e todos sabemos que as economias que se modernizam mais são aquelas que assentam um pilar importante da sua força nas exportações», afirmou, atribuindo ao mérito das empresas o crescimento das exportações nos anos mais recentes.

A Poço, Equipamentos industriais, tem 98 trabalhadores e 77% da sua produção destina-se à exportação, sendo os seus principais mercados Angola e Congo.

Tags: investimento, exportação, indústria, emprego
   

 

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