«Não está tudo resolvido, mas vamos para melhor», afirmou o
Vice-Primeiro-Ministro Paulo Portas em Viana do Castelo, à saída de
uma visita a uma fábrica de produtos de papel, em que também
participou o Secretário de Estado da Inovação, Investimento e
Competitividade, Pedro Gonçalves.
O Vice-Primeiro-Ministro destacou que «Portugal deu um pulo de
gigante na classificação internacional da competitividade»,
acrescentando que «para a perceção internacional de um país, é
muito importante que Portugal tenha conseguido dar este salto no
espaço de um ano». Paulo Portas referia-se ao Relatório de
Competitividade Global 2014/15, divulgado ontem pelo Fórum
Económico Mundial, em que o País subiu 15 posições - para o 36.º
lugar - registando o maior progresso dos 144 considerados, a par da
Roménia.
O Vice-Primeiro-Ministro afirmou que um segundo bom resultado
conhecido esta semana «prende-se com a emissão de dívida a 15 anos
efetuada ontem a bom preço, e com procura forte». Portugal colocou
3500 milhões de euros de dívida a 15 anos, numa operação que teve
uma procura de quase 9000 milhões de euros, quando se esperava uma
procura de 3000 milhões de euros.
Paulo Portas referiu também que, além destes, há ainda outros
«sinais de esperança»: a redução da taxa de desemprego, de 17,7%
para 13,9%; o aumento das exportações; o crescimento histórico do
turismo; e a confiança dos agentes económicos.