Portugal é «o maior investidor estrangeiro em Angola» - à
exceção do setor petrolífero -, participando «ativamente no
desenvolvimento da sociedade e da economia» angolanas e «criando
oportunidades para todos» afirmou o Vice-Primeiro-Ministro, em
Luanda. Paulo Portas, que visitou a Feira Internacional de Luanda
(Filda), referiu que também há investimentos importantes angolanos
em Portugal.
O Vice-PrimeiroMinistro acrescentou que isto «significa que, com
uma abordagem que respeita a soberania dos dois Estados e é
pragmática para obter ganhos para ambos em termos empresariais e
económicos, a relação entre Portugal e Angola é única e que só pode
crescer».
Aliás, «as relações económicas entre Angola e Portugal são
fortíssimas, eu diria mesmo que não há nenhum outro país no mundo
com quem Portugal tenha uma relação tão intensa como com Angola»,
referiu Paulo Portas, apontando a importância das trocas comerciais
entre os dois países, que atingiram em 2013 «a melhor marca de
sempre», tendo ultrapassado os 7500 milhões de euros anuais.
O Vice-Primeiro-Ministro afirmou que a tendência de crescimento
das trocas comerciais se está a repetir em 2014, acrescentando que
Angola é «o primeiro cliente de Portugal fora da Europa», com 8800
empresas portuguesas a atuarem no mercado angolano.
Paulo Portas referiu ainda que, com a crise em Portugal e na
Europa, «as empresas portuguesas partiram, navegaram, foram para
economias emergentes. África é um dos continentes de maior
potencial económico, Angola é uma potência africana». Presentemente
estão em Angola «quase 9000 empresas a trabalhar neste mercado»,
afirmou, destacando os postos de trabalho «defendidos pelo facto de
conseguirmos aqui exportar o que exportámos, investir o que
investimos».