Vice-Primeiro-Ministro Paulo Portas
 
2014-06-02 às 16:25

EMPRESAS DEVEM AVANÇAR PRIMEIRO PARA AS PROVÍNCIAS MAIS DESENVOLVIDAS DA CHINA

«Se fizermos uma aproximação das nossas empresas a mercados mais acessíveis do ponto de vista da escala, reforçamos a nossa capacidade de vender mais produtos portugueses no mercado chinês e captar investimento criador de emprego no nosso País», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas, à saída do fórum empresarial Portugal-Zhejiang, em Lisboa.

Acrescentando que «este é um segundo nível de aproximação das empresas portuguesas junto das províncias chinesas mais desenvolvidas economicamente», Paulo Portas sublinhou que estas regiões «têm um mercado com a dimensão de um país, em termos europeus».

«Economicamente, Zhejiang é uma das regiões mais fortes da China, e - das 500 maiores empresas do país - 140 estão aqui sedeadas. Esta é também a zona da China onde os indicadores de empreendedorismo de iniciativa privada são mais fortes, o que levou as autoridades dos dois países (Portugal e China) a concertarem esta visita de empresas», explicou o Vice-Primeiro-Ministro.

Referindo os três potenciais investimentos que a delegação de empresas chinesas traz para o encontro em Lisboa - transformação de algodão para exportação para a China, fabrico de lâmpadas, e de painéis de aço -, Paulo Portas afirmou também que estes projetos «estão suficientemente avançados para, se tudo correr bem, poderem criar fábricas em Portugal, que geram emprego, e dão oportunidades a técnicos e trabalhadores portugueses».

O Vice-Primeiro-Ministro destacou também as áreas agroalimentar, da maquinaria, da eletricidade, das energias e da economia do mar: «Zhejiang foi eleita, pelas autoridades chinesas, como uma província ícone no desenvolvimento das indústrias do mar. O potencial é grande para as duas partes».

Lembrando que «este é o segundo governador chinês que visita Portugal», Paulo Portas realçou que esta é «evidentemente, uma oportunidade para exportar e captar investimento».

E acrescentou: «Em 2013, a China subiu 18 lugares na classificação dos países importadores de produtos portugueses. Já está nos primeiros 10 países para onde exportamos as nossas marcas e, portanto, para onde as empresas portuguesas conseguem desenvolver o nosso negócio».

Assim, «não há qualquer comparação entre a dimensão da relação económica de vantagem mútua que Portugal hoje tem com a China, com a que no passado existia, concluiu o Vice-Primeiro-Ministro.

Tags: exportação, crescimento, emprego, mar, empresas, investimento, indústria, china
   

 

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