«Acredito que o caminho de retoma do crescimento económico se
faz andando, passo a passo, colocando o investimento e as
exportações no centro dos objetivos económicos nacionais», afirmou
o Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas, em Lisboa, na assinatura de
contratos de investimento no valor total de 184 milhões de euros,
cujas empresas vão receber benefícios fiscais e incentivos diretos
do Estado.
Distribuído entre 12 empresas e criador de 400 novos postos de
trabalho, cada investimento destes é, para o
Vice-Primeiro-Ministro, «uma boa razão para ter confiança num novo
ciclo económico».
Lembrando que o próximo quadro de fundos comunitários (Portugal
2020) irá facilitar novos investimentos no País, Paulo Portas
referiu: «Espero que o ritmo destes contratos se acelere».
E acrescentou: «Não é todos os dias que se anunciam 12
investimentos que representam 12 apostas na economia portuguesa e
na criação de emprego em Portugal». «É aqui e agora que precisamos
de reforçar o investimento e a criação de emprego», acrescentou o
Vice-Primeiro-Ministro.
Paulo Portas sublinhou a importância das empresas exportarem -
sobretudo, para fora da zona euro: «Quando a economia europeia deu
sinais de estagnação, as empresas portuguesas foram muito ágeis.
Boa parte do crescimento económico global faz-se fora do continente
europeu - as exportações fora da Europa já representam cerca de 30%
do total».
«As empresas cresceram muito em África, Golfo, Ásia», afirmou o
Vice-Primeiro-Ministro, elogiando «a relação privilegiada de
Portugal com os Emirados Árabes Unidos, pois é a partir deste país
que é possível, às empresas nacionais, chegarem a Bahrain, Omã ou à
Arábia Saudita, países onde estão alguns dos indicadores económicos
mais espetaculares do mundo».