Conselho de Ministros extraordinário, 8 maio 2014
 
2014-05-08 às 13:21

REFORMA DO ESTADO APROVADA «APÓS UM LARGO DEBATE PÚBLICO, AUDIÇÃO DOS PARCEIROS SOCIAIS E DOS PARTIDOS POLÍTICOS»

O Conselho de Ministros aprovou o documento final com orientações para a reforma do Estado, que, sublinhou o Vice-Primeiro-Ministro, envolveu «um largo debate público, audição dos parceiros sociais e dos partidos políticos».

O Vice-Primeiro-Ministro Paulo Portas acrescentou que o documento aprovado inclui uma tabela de 120 medidas que o Governo terá de cumprir nos próximos anos, realçando que a reforma ultrapassa a legislatura: «o horizonte temporal das medidas aqui previstas é o tempo que ainda temos nesta legislatura, mais o tempo da legislatura seguinte».

Acerca da conclusão do programa de assistência, Paulo Portas afirmou que termina uma «circunstância humilhante» para a nação portuguesa e uma fase de cortes dá lugar à recuperação de rendimentos: «A palavra dominante destes três anos, todos o sabemos, foi a palavra cortes», mas a partir de 17 de maio, vai dar lugar a outra «de recuperação: de salários, progressivamente; de pensões, substancialmente; de rendimento, necessariamente - com a prudência orçamental e a determinação política que são necessárias».

Com o fim do programa, o Estado ganha liberdade para fazer as suas leis sem ter de negociar com os credores, tornando-se possível consensualizar reformas, que até agora «eram impostas», e terminando o ambiente depressivo.

Um Estado melhor

Tags: programa de assistência económica e financeira, reforma do Estado
   

 

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