2014-04-16 às 18:14

«O PERCURSO QUE FOI FEITO PERMITIRÁ A PORTUGAL RECUPERAR A SUA AUTONOMIA POLÍTICA E SEGUIR O SEU CAMINHO»

«Em Portugal, os últimos três anos foram de exceção, mas o caminho que foi feito com bastante dificuldade e sofrimento permitirá a Portugal recuperar a sua autonomia política e seguir o seu percurso», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas, em Bruxelas, onde se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

Acrescentando que «qualquer das saídas possíveis do programa de ajustamento, em maio, é uma saída limpa - seja diretamente para os mercados, seja com o apoio de uma linha de crédito», o Vice-Primeiro-Ministro realçou: «As duas soluções são mais positivas do que a situação atual».

Lembrando que «há um ano, discutia-se se Portugal teria um resgate ou dois», o Vice-Primeiro-Ministro referiu: «Considero um progresso estar hoje em causa se o País vai sair do programa de ajustamento com ou sem apoio de uma linha de crédito». «Dá sentido e dignidade ao que todos sofremos para que Portugal possa escolher entre as duas saídas».

Sobre o papel do presidente da Comissão Europeia neste processo, Paulo Portas afirmou: «É bom que os portugueses saibam que, em horas difíceis e negociações que não eram fáceis, José Manuel Durão Barroso apoiou o seu país». E exemplificou com a distribuição de fundos comunitários.

O Vice-Primeiro-Ministro reafirmou ainda que «o Governo deve criar condições para começar a reduzir o IRS em 2015». «Mantenho o que está escrito no guião da reforma do Estado, e que foi aprovado pelo Governo», ou seja, «o Governo tem consciência da necessidade de criar condições para começar a inverter a trajetória de agravamento do IRS». «O início deste processo deverá ter lugar ainda nesta legislatura».

Tags: programa de assistência económica e financeira, impostos, fundos europeus
   

 

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