Tecnologias da educação portuguesas estão a fazer crescer as exportações
 
2014-01-21 às 19:36

EMPRESAS PORTUGUESAS DE TECNOLOGIAS DA EDUCAÇÃO ESTÃO A FAZER CRESCER AS EXPORTAÇÕES

«Como Vice-Primeiro-Ministro encarregue das políticas económicas, sou testemunha de como as empresas portuguesas de tecnologias da educação têm crescido em tantos mercados - na América Latina, em África, na Ásia e no Golfo» Arábico/Pérsico, afirmou Paulo Portas no Fórum Mundial da Educação, que decorre em Londres entre os dias 19 e 22.

O Vice-Primeiro-Ministro acrescentou que nestes mercados «encontro empresas a ganhar concursos e a fazer crescer as exportações portuguesas. Por isso integram as missões de negócios da AICEP, por isso aqui estamos hoje».

Numa intervenção centrada nas tecnologias de apoio à educação, Paulo Portas referiu também que, na área da Educação, «a experiência portuguesa levou a que variadas empresas e grupos se juntassem na procura de soluções», criando agrupamentos com maior capacidade de colocação de produtos nos mercados externos, e de adaptação de produtos às necessidades desses mercados.

Por exemplo, na semana passadao agrupamento nacional de empresas de TI-Educação Youtsu assinou dois importantes acordos com o governo da Venezuela, à margem da IX Comissão Bilateral, para fornecimento em 2014 de 1,6 milhões de computadores Canaima (sistema operativo desenvolvido para estes mercados), e para fornecimento de 50 mil tablets para ensino universitário venezuelano.

O Vice-Primeiro-Ministro foi convidado a participar no Fórum Mundial da Educação no quadro do apoio à internacionalização das empresas tecnológicas portuguesas do cluster da Educação, algumas das quais tiveram contactos comerciais à margem do evento.

Paulo Portas esteve também presente numa sessão sobre negócios, à margem do Fórum, em que as empresas portuguesas do sector (agrupamento E-xample) estiveram reunidas com Ministros da Educação de vários países e potenciais clientes, na qual foi dado especial foco à promoção dos painéis interativos made in Portugal.

Num declaração aos jornalistas acerca da queda das taxas de juros da dívida portuguesa abaixo de 5%, o Vice-Primeiro-Ministro afirmou que «o facto de as taxas de juro de Portugal terem uma tendência consistente de descida significa, para a vida prática dos portugueses, esperança de que poderemos ter um 2014 melhor, e um depois de 2014 melhor que o próprio 2014». Ter as taxas de juro a descer «significa confiança a subir no nosso País. Quanto mais as taxas de juro descerem, menor dependência do dinheiro dos credores da troika Portugal terá no futuro».

Porém, alertou Paulo Portas, «a descida dos juros não acelera a discussão da forma como Portugal sairá do programa de assistência financeira». «Agora ainda é cedo para falar da forma como Portugal sairá do programa de assistência financeira. O importante é que Portugal saia do programa e recupere" a autonomia».

Tags: tic, educação, exportação
   

 

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