«Este protocolo é um princípio, está nas mãos de todos
desenvolvê-lo e multiplicá-lo», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro,
Paulo Portas, na assinatura de um acordo para a internacionalização
das universidades entre a Agência para o Investimento e Comércio
Externo de Portugal (AICEP) e o conselho de reitores, em
Lisboa.
Referindo que «os portugueses são, seguramente, um dos povos com
maiores aptidões naquilo que mais pode aproximar culturas
diferentes, que é o acesso às línguas», o Vice-Primeiro-Ministro
lembrou que «somos conhecidos em toda a parte do mundo,
historicamente, e temos de ser também pelas universidades».
«É possível exportar serviços, incrementar a investigação e o
desenvolvimento com as empresas, e tudo isto com respeito pelos
interesses individuais de cada instituição, mas concertado com o
ponto comum da internacionalização», explicou Paulo Portas.
Acrescentando que «oPortugal moderno e avançado tem de ser
globalmente competitivo», o Vice-Primeiro-Ministro afirmou ainda
que isto «passa pelas instituições universitárias», donde, «a
universidade portuguesa deve ser uma estratégia internacional».
«É preciso fazer crescer e multiplicar a presença das
universidades portuguesas no GPS internacional». «Tenho a certeza
que este protocolo institucionaliza e solidifica uma coisa de que
as universidades precisam, e que o Estado deve promover porque é
precioso para Portugal, dado o papel central da universidade na
transformação da economia», concluiu.