«É preferível fazer reformas sem a troika cá», afirmou o
Vice-Primeiro-Ministro referindo-se à reforma do Estado. Paulo
Portas lembrou que «já foram feitas importantes reformas
estruturais como a da legislação laboral, a da lei do arrendamento
e a reforma do IRC». Estas declarações foram feitas em entrevista à
Rádio Renascença no programa Terça à Noite.
«Portugal vai terminar um período de exceção» e regressar à
normalidade política, pelo que «haverá melhores condições para
reformar o Estado depois de terminar o programa de ajustamento»,
referiu o Vice-Primeiro-Ministro acrescentando a necessidade de
reformar a Segurança Social para «garantir a sustentabilidade do
sistema e as expectativas dos atuais contribuintes».
Paulo Portas afirmou ainda que, da crise política de julho
passado, «resultou manifestamente um Governo com maior coesão e
maior equilíbrio entre o económico e o financeiro», perspetivando
que «em outubro de 2015 [quando termina a legislatura], a economia
portuguesa estará mais robustecida».