2013-10-28 às 12:19

GOVERNO FARÁ TUDO PARA QUE PORTUGAL NÃO VOLTE A PEDIR AJUDA EXTERNA

«Faremos tudo para que, no horizonte previsível das nossas vidas, esta seja a última vez que Portugal teve de bater à porta dos credores», afirmou o Vice-Primeiro-Ministro, Paulo Portas, nas jornadas parlamentares conjuntas dos partidos que apoiam o Governo (PSD e CDS-PP), na Assembleia da República.

«Quero assinalar o esforço hercúleo dos portugueses para superar este ciclo e conseguir, sem ruturas, reaver um bem comum de todos», referiu ainda o Vice-Primeiro-Ministro, sublinhando «a «moderação com que os portugueses souberam enfrentar as dificuldades dos últimos anos». «Foram anos de chumbo, anos dolorosos, anos de vexame para Portugal - sobretudo para quem não tem emprego», lembrou Paulo Portas.

Sobre o Orçamento do Estado para 2014, o Vice-Primeiro-Ministro realçou que este é «o primeiro Orçamento com crescimento da economia, inspirador de um ciclo diferente». «É possível que Portugal esteja a poucas semanas de saber oficialmente que saiu de uma recessão técnica que durou mil dias, o que tem uma tradução - a prazo - na vida das pessoas». «Assim acontecerá se o País apresentar dois trimestres a crescer sucessivamente, significando a saída gradual da recessão», explicou.

Paulo Portas alertou também para que «a reforma do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) deve ser retirada de um ambiente de crispação política», devendo - Governo e oposição - «estar abertos a compromissos que permitam a redução gradual desta taxa» pois «não é possível fazer uma redução acentuada da taxa de um dia para o outro», explicou.

E concluiu: «A maioria dos portugueses quer que os sacrifícios valham a pena, por isso não faz sentido desistir agora», sendo essencial «manter uma negociação atenta com os parceiros sociais».

Tags: programa de assistência económica e financeira, orçamento, crescimento, economia, impostos, reformas estruturais
   

 

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