Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco
 
2015-09-08 às 15:46

TRIBUNAL DE CONTAS APROVOU CONSTRUÇÃO DE NAVIOS PATRULHA OCEÂNICOS EM VIANA DO CASTELO

O Ministro da Defesa Nacional afirmou que o Tribunal de Contas aprovou o contrato para a construção de dois navios patrulha oceânicos no valor de 77 milhões de euros, adjudicado aos estaleiros navais West Sea, de Viana do Castelo. José Pedro Aguiar-Branco, que falava na apresentação do livro «A defesa em Portugal 2015», em Lisboa, acrescentou que «esta decisão do Tribunal de Contas é uma resposta a todos aqueles que tentaram denegrir esta decisão, inclusivamente invocando-a como sendo uma decisão que não tinha uma lógica de legalidade».

Em junho, a Marinha foi autorizada a adquirir os dois navios-patrulha por negociação face à urgência imperiosa de dispor das embarcações até 2018, tendo a negociação sido ganha no final de julho pelo consórcio liderado pela Martifer que entregou a obra aos estaleiros navais de Viana do Castelo, detidos a 100% pela Martifer, em consórcio com a Edisoft, empresa participada pelo Estado.

Estes dois navios integravam uma encomenda inicial de oito, feita em 2004 pelo Ministério da Defesa, para substituir a frota de corvetas da Marinha portuguesa com 40 anos de serviço, mas revogada pelo Governo no final de 2011, devido à situação financeira do País. Em maio, o Primeiro-Ministro anunciou que os dois navios iriam ser construídos, no estaleiros de Viana, agora chamados West Sea, por a situação financeira já o permitir.

Aguiar-Branco referiu que a entrega dos navios patrulha oceânicos acontecerá até 2018, acrescentando que a construção destes «é a expressão da manutenção da construção naval em Viana do Castelo, como nós sempre dissemos, e mais importante, vai possibilitar ainda criar mais emprego, porque vai gerar mais emprego».

Referindo-se ao livro, que faz um balanço dos últimos 20 anos das Forças Armadas, o Ministro disse que «foi com base numa estratégia pensada desde o início que hoje se coloca a última telha do telhado para poderemos com isso prestar contas no final do mandato».

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