2015-07-24 às 14:07

«QUEREMOS POSICIONAR PORTUGAL NA VANGUARDA DA SEGURANÇA MARÍTIMA MUNDIAL»

«Queremos posicionar Portugal na vanguarda da segurança marítima mundial, tal como acontece em termos da segurança balnear, em que o nosso País tem das menores taxas de mortalidade», afirmou o Ministro da Defesa Nacional na apresentação do programa Mar Seguro, em Matosinhos. José Pedro Aguiar-Branco acrescentou que «o Mar Seguro vai ao encontro de uma linha de ação que desenvolvemos desde o início deste mandato: salvar mais e melhor».

«A comunidade marítima piscatória é hoje um importante vetor do crescimento económico. As suas gentes terão agora maior capacidade de desenvolver a sua atividade profissional com maior segurança, na certeza de que essa segurança é uma responsabilidade de todos», afirmou o Ministro, acrescentando que «a segurança dos turistas, dos viajantes e de quem nos garante investimento na economia» é também uma forma de contribuir para o crescimento sustentado da economia.

Aguiar-Branco referiu «o empenho das Forças Armadas» nas ações articuladas com outras entidades que, «este ano, permitiram 330 ações de busca e salvamento nas quais se salvaram 203 vidas humanas».

Para isto é importante «ter mais capacidade operacional», «não duplicar meios» e «operar mais e com mais eficiência». É também necessário «continuar a melhoria das estruturas e meios de salvamento», e prosseguir «todas as medidas que têm sido adotadas para promover uma mais cultura de segurança de todos quantos andam no mar».

A apresentação do programa Mar Seguro teve por objetivo «dar visibilidade acrescida a uma missão que é feita todos os dias», que «consome horas, equipamento e recursos humanos para que nada falhe no momento do salvamento».

O programa Mar Seguro pretende divulgar a cultura de segurança no mar junto da comunidade piscatória, através de ações de sensibilização para a prudência no mar e de ações de formação em suporte básico de vida, de modo a que as embarcações tenham sempre pelo menos um elemento que saiba prestar meios imediatos de socorro até a chegada de ajuda.

Um dos objetivos é convencer os pescadores da importância do uso de coletes e balsas salva-vidas, com prazos de validade em dia e em número suficiente para a quantidade de tripulantes, e a planear a viagem antes da saída para o mar, tendo em atenção os avisos à navegação, o estado das barras e das marés.

Numa primeira fase, as campanhas junto das comunidades piscatórias vão ser feitas nas estações salva-vidas de Leixões, de Peniche e de Ferragudo.

Tags: defesa, segurança, mar