Os Ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) decidiram aumentar os efetivos da Força de Reação de 13 mil para 40 mil soldados, incluíndo meios marítimos, aéreos e operações especiais, durante uma reunião em Bruxelas. Este aumento concretiza a decisão tomada na cimeira de Gales de tornar mais pronta e rápida a capacidade de resposta da organização.
O Ministro da Defesa Nacional afirmou que «Portugal tem defendido que é necessário reforçar a dimensão da capacidade marítima» a sul, para vigilância e resposta às ameaças daí provenientes – designadamente a representada pelo Daesh, designação do autoproclamado Estado Islâmico –, tendo a reunião «considerado que é importante trabalhar nessa dimensão».
José Pedro Aguiar-Branco disse também que Portugal tem afirmado a necessidade de aumentar a capacidade de resposta para o flanco sul, cujas ameaças «devem ser tratadas no mesmo nível de avaliação», tendo sido «considerado que assim deve ser».
O Ministro acrescentou que Portugal, a Espanha e a Itália vão realizar em outubro um «exercício de alta visibilidade», chamado Trident Juncture, que constituirá «uma demonstração da capacidade da NATO de responder a situações de ameaça a grande escala», e que também «reforça a importância de Portugal no contexto da NATO».