Deficientes das Forças Armadas, 14 maio 2015
 
2015-05-14 às 18:31

GOVERNO QUIS «REFORÇAR A CONFIANÇA E A CREDIBILIDADE JUNTO DOS DEFICIENTES DAS FORÇAS ARMADAS», EMBORA AS SUAS AÇÕES «NÃO TENHAM PREÇO»

«Acredito que o Estado tem uma dívida de gratidão para com os deficientes das Forças Armadas, uma dívida em incumprimento sistemático há vários anos», afirmou o Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, na comemoração do 41.º aniversário da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, em Lisboa.

Lembrando que, «quando o Governo assumiu a responsabilidade de governação, o Estado estava também quase em falta para com os deficientes das Forças Armadas», o Ministro explicou: «O Ministério da Defesa tentou fazer o mesmo com estes militares que o Governo fez com os seus credores: reconhecer a dívida, estabelecer um plano de ação e começar a pagá-la».

«Com isto, quisemos reforçar a confiança e a credibilidade junto dos credores – neste caso, junto dos deficientes das Forças Armadas», sublinhou.

Realçando também que «esta foi uma legislatura especialmente intensa nas emoções, exigente quanto à quantidade e qualidade das decisões a tomar, bem como na gestão das muitas e variadas solicitações da agenda ministerial», José Pedro Aguiar-Branco referiu: «Sei que não conseguimos saldar toda a dívida para com os deficientes das Forças Armadas».

«Contudo, esta dívida nunca estará paga, porque o que os deficientes das Forças Armadas fizeram não tem preço. Ou melhor, tem o maior dos preços: o preço de uma vida mutilada sem compensação integral», concluiu.

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