O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou que os militares portugueses destacados «em cenários que aparentemente parecem não ter a ver com a defesa nacional», como o Afeganistão ou o Golfo de Aden, estão a «combater o terrorismo onde ele tem as suas fontes, que depois têm repercussões internacionais», e estão a combater a «pirataria onde ela depois tem repercussões em termos internacionais».
Referindo que «não é um país isolado que pode fazer frente a uma ameaça global», o Ministro sublinhou que a «defesa coletiva não se faz de uma forma individualizada por cada um dos Estados», mas sim nas alianças.
Por isto, «quando estamos na NATO, nas Nações Unidas e na União Europeia, estamos como um país que conta, que tem de ter o seu contributo para a defesa e a segurança coletiva», uma vez que as ameaças «tanto vêm de leste, como do flanco sul» e, sendo globais, «têm de ter uma resposta global».
«Quando nós temos que ser um país que conta para efeitos das nossas participações nessas alianças internacionais, estamos também aí a fazer a nossa própria defesa nacional, das nossas populações, dos nossos valores», afirmou à margem da Conferência Ter Estado sobre Fundos Estruturais e Investimentos, em Viseu.