«Portugal tem tudo a ganhar em ser referenciado como um país
seguro, sendo isto vital para os portugueses e para atrair
investimento estrangeiro», afirmou o Ministro da Administração
Interna, Miguel Macedo, na comissão de Assuntos Constitucionais,
Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República.
Referindo-se ao Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de
2013, o Ministro sublinhou «a descida da criminalidade grave e
violenta, bem como da criminalidade geral, embora sem euforia, pois
há cifras negras, mas que não devem servir para descredibilizar ou
minimizar os resultados alcançados».
Miguel Macedo acrescentou ainda: «Não houve menos patrulhamento
policial, pelo contrário - houve mais atividade operacional das
forças de segurança». E realçou os investimentos na aquisição de
veículos para a PSP e para a GNR, bem como nas obras em
instalações, que ascendem a um valor total de 27,8 milhões de
euros.
Acerca das medidas em curso no combate ao cibercrime e à
videovigilância, o Ministro afirmou que esta «já foi autorizada
para o Bairro Alto (em Lisboa), para Fátima, para zonas sensíveis
em Estarreja e em Bragança e também para a Amadora».
Questionado sobre o investimento de 18 milhões de euros em novas
fardas policiais, Miguel Macedo explicou: «Foram reportados um
conjunto de deficiências relacionadas com a falta de qualidade e de
resistência das peças, que precisavam de substituição, pelo que foi
aberto um concurso público para aquisição de novo fardamento».
Assim, «não estamos a deitar fora nenhum fardamento, a alteração
será feita de forma faseada, num período de três ou quatro anos», e
«foi o atual Governo que triplicou o suplemento de fardamento das
polícias, que passou de 200 euros para 600 euros anuais»,
concluiu.