Administração Interna, 14 janeiro 2014
 
2014-01-14 às 17:56

«A SEGURANÇA RODOVIÁRIA É UM DOS PILARES FUNDAMENTAIS» DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA

«A segurança rodoviária é um do pilares fundamentais e um dos objetivos da atuação» do Ministério da Administração Interna, afirmou o Ministro Miguel Macedo, na comissão parlamentar da Economia e Obras Públicas, na Assembleia da República, onde também esteve presente o Secretário de Estado, João Almeida.

Em 2013 «houve um aumento de sinistralidade em estradas municipais e nos arruamentos urbanos», embora «a sinistralidade tenha diminuído nas Estradas Nacionais», acrescentou o Ministro.

Miguel Macedo explicou ainda que o Ministério «está a estudar dar suporte técnico adequado para que sejam dadas soluções aos municípios», em aspetos como a sinalética ou o perfil da via, que são «questões que assumem - neste contexto - grande importância».

Referindo-se aos dados provisórios da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária que mostram que, no ano passado, se registaram 591 vítimas mortais devido a acidentes nas estradas portuguesas, o Ministro afirmou: «Comparando o ano passado com 2012, tivemos menos 54 vítimas mortais nas estradas, a que corresponde uma diminuição de 10,4%».

Miguel Macedo sublinhou o objetivo de «integrar os sistemas de 112 (número de emergência nacional)», uma vez que este tem «um custo muito elevado em relação àquilo que é possível, em termos de serviço». Assim, «o Ministério da Administração Interna está a concluir todos os procedimentos para ter um 112 Norte como experiência para a integração total do 112» a nível nacional.

Quanto à suficiência dos meios de socorro para acorrer a situações de sinistralidade rodoviária, o Ministro referiu: «Não tenho a perceção de que haja carência de meios para este efeito, nem a existência de desarticulação entre os Ministérios da Administração Interna (que tutela os bombeiros) e da Saúde (que tutela o Instituto Nacional de Emergência Médica - INEM) nos meios de socorro».

«Há meios de socorro do INEM, meios do INEM nos bombeiros e os meios dos bombeiros» porque «se tenta que o resultado seja uma racionalização do dispositivo, tendo em conta a frequência das ocorrências pelo território nacional», concluiu.

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